O HOMEM
Instinto animal, faz o homem ficar ao lado
de si mesmo, em seus espelhos olham a face do divino, seres bailarinos, das
pontes, dos guetos. Homens e seus ideais, suas mudanças
seus nevoeiros. Um ponto de interrogação, o sangue que suspira de medo. Os
suicidas, os altruístas, os assassinos e oportunistas. Mentes brilhantes,
faiscantes, o ser das composições errantes, marcantes. O egoísta simpático,
talentoso, mentiroso. Psicopata, homem primata, o homem que não sabe amar. O
medo do ausente, do desconhecido. O homem que nasce o homem que cria, o símbolo
maior da racionalidade. A imagem distorcida, o animal carnal de espírito
carente. O inocente que se sente forte, a fortaleza de sua própria incapacidade.
Vaidades de seu próprio eu, um homem, um Zeus, um mar de desigualdades. O homem
fechado para seus interesses, para suas agonias. A estrela uivante, o leão de
boca fechada, a espada de guerreiros mortos.
O homem vai nascendo, mas não se
torna humano, o eterno profano o herói, um bandido esquecido, o paradoxo em sua
alma. O pedaço inconsciente, o eterno aprendiz, que se acha louvável,
hipócritas, seres pouco amantes, dominantes, artistas da destruição. O velho
tirano, que consciente de sua ignorância, usa da arrogância para surpreender
escravos. O homem dinâmico, o inerte e corrompido homem, o próprio animal. Aos
poucos aprenderá que o lugar que esta não é seu, e guando olha pra morte se da
conta que a maior distancia entre ele e um macaco é sua intolerância de ser
subserviente da natureza, sua
evolução é como marcha a ré e como um bêbado não anda, tropeça em direção e sua extinção, o
fim do seu reinado.
(LUCIO
W.C.VIEIRA)
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